Nunca se falou tanto em #CASA e o jargão #fiqueemcasa serviu não só para conter a disseminação acelerada do vírus como também para dar um novo sentido ao ato de viver, sentir e se reconhecer dentro daquela que, para alguns, antes servia às vezes como simples dormitório.
As pessoas, confinadas, passaram a conhecer suas casas, querer cuidar delas, embelezar seus ambientes buscando terem ali conforto emocional frente suas ansiedades.
Passaram então a enxergá-las como ninho que acolhe, provendo dia após dia o que não podiam mais buscar nas ruas.
E as pessoas começaram a gostar disso...começaram a lidar com suas faltas ou excessos, seu acúmulo, sua bagunça, sua sujeira.
Descobriram que não precisavam de muita coisa que havia nela, ou que nunca se importaram em ter. Descobriram que o sapato de ir às compras era sempre o mesmo, aquele par agora confinado na beira da porta, ao lado do álcool gel e que de repente, ter mais 30 na sapateira não fazia mais sentido...
Começaram a limpar suas casas, consertar seu espaço, cozinhar, criar novos cantos preferidos, desenvolver novos hábitos de convivência com os seus. Passaram a ver a casa como parte sua e não mero coadjuvante onde antes, ficar em casa, era quase como ter um rótulo de um ser sem vida!
Quando tudo isso passar, e uma hora vai, lembre-se de nunca deixar sua casa de lado. Ela é agora e sempre seu local sagrado, seu refúgio, quase um colo de mãe.
Ainda dá tempo: descubra sua casa!💖
#AMESUACASA
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